terça-feira, 5 de março de 2019

Era do Gelo: O que É? Como Surge?

Olhares - Sebastião Salgado - Fotógrafo

Preservação - O casal brasileiro que recriou uma floresta do nada


O desmatamento é um dos maiores problemas que a Terra tem de enfrentar para continuar abrigando a vida como a conhecemos. Por isso é tão importante quando bons exemplos são dados, principalmente por pessoas que podem influenciar outras. O portal Bored Panda fez uma matéria destacando um destes exemplos vindos aqui do Brasil. O texto fala sobre uma ação do casal formado pelo fotógrafo Sebastião Salgado e pela arquiteta e mestra em urbanismo Lélia Wanick Salgado, que trouxeram à vida uma floresta que já estava morta.
“O que fazer em face da carnificina ambiental ? Isso pode fazer com que o indivíduo se sinta pequeno e indefeso, à medida que ponderamos o impacto que podemos realmente causar. Será que alguma coisa que façamos faz a menor diferença? O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado e sua esposa Lélia Deluiz Wanick Salgado decidiram mostrar o que um pequeno grupo de pessoas dedicadas e apaixonadas pode fazer, revertendo o desmatamento e começando um processo de reflorestamento”.
O processo ao qual a matéria se refere diz respeito a um projeto de reflorestamento no município de Aimorés, em Minas Gerais, onde Sebastião Salgado foi criado. “Nos anos 90, exausto fisicamente e emocionalmente após documentar a terrível barbárie do genocídio em Ruanda, ele voltou para casa em sua área nativa do Brasil, que era coberta por uma exuberante floresta tropical. Ele ficou chocado e devastado ao descobrir que a área era agora estéril e desprovida de vida selvagem, mas sua esposa Lélia acreditava que poderia ser restaurada à sua antiga glória”, diz o texto.



“A terra estava tão doente quanto eu – tudo foi destruído. Apenas cerca de 0,5% da terra estava coberta de árvores. Então minha esposa teve uma ideia fabulosa de replantar esta floresta. E quando começamos a fazer isso, todos os insetos, pássaros e peixes retornaram e, graças a esse aumento das árvores, eu também renasci – este foi o momento mais importante”, disse Salgado ao jornal britânico The Guardian em 2015. 

Juntos, Sebastião e Lélia fundaram o Instituto Terra, uma pequena organização que desde então plantou 4 milhões de mudas e trouxe a floresta à vida. “Talvez tenhamos uma solução. Há um único ser que pode transformar CO2 em oxigênio, que é a árvore. Precisamos replantar a floresta. Você precisa de florestas com árvores nativas, e você precisa coletar as sementes na mesma região que você plantou ou as serpentes e os cupins não virão. E se você planta florestas que não pertencem, os animais não vêm lá e a floresta fica em silêncio”, diz o fotógrafo, segundo o Bored Panda.
A área, reflorestada com plantas nativas, floresceu notavelmente nos anos que se seguiram. “A vida selvagem voltou, e onde havia um silêncio mortal há agora uma cacofonia de pássaros e insetos zumbindo ao redor. Ao todo, cerca de 172 espécies de aves retornaram, além de 33 espécies de mamíferos, 293 espécies de plantas, 15 espécies de répteis e 15 espécies de anfíbios, um ecossistema inteiro reconstruído a partir do zero”, destaca o BP. “A Mãe Natureza é uma alma resistente que sempre encontrará uma maneira de se recuperar, dadas as condições certas. Salgado é uma figura de renome, tendo ganho quase todos os grandes prêmios em fotojornalismo e publicado mais de meia dúzia de livros. O projeto inspirou milhões ao dar um exemplo concreto de ação ecológica positiva e mostrar a rapidez com que o ambiente pode se recuperar com as atitudes corretas”.


“Precisamos ouvir as palavras das pessoas na terra. A natureza é a terra e são outros seres e se não tivermos algum tipo de retorno espiritual ao nosso planeta, temo que estaremos em perigo”, define o fotógrafo.

“De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), 129 milhões de hectares de floresta, uma área quase equivalente em tamanho à África do Sul, foram perdidos da Terra para sempre desde 1990. Uma área aproximadamente do tamanho do Panamá está sendo perdida todos os anos. Com cerca de 15% de todas as emissões de gases de efeito estufa advindos do desmatamento, e incontáveis ​​espécies de plantas e animais perdendo seus habitats todos os dias, estes são números absolutamente devastadores para a saúde do nosso planeta, e simplesmente não podem continuar”, define o BP. [Bored Panda]

Aquecimento Global - Se não o interrompermos, o aumento do nível do mar poderá desalojar até 187 milhões de pessoas

Por , em 22.05.2019

Um novo estudo internacional afirma que a elevação do nível do mar resultante do derretimento acelerado do gelo na Groelândia e na Antártica poderia ter “consequências profundas para a humanidade”.
Se não fizermos nada para conter a mudança climática e o mais severo aumento de temperatura global ocorrer nas próximas décadas, o nível do mar aumentará a ponto de deslocar centenas de milhões de pessoas.
Sabemos que o gelo da Groelândia e da Antártica está derretendo há anos, mas só agora percebemos a rapidez com que isso está ocorrendo.
Por exemplo, a Groelândia está derretendo seis vezes mais rápido agora do que há quatro décadas, liberando uma média de 286 bilhões de toneladas de gelo por ano.
Nos anos 1980, a Antártica perdia 40 bilhões de toneladas de gelo anualmente. Na última década, esse número saltou para uma média de 252 bilhões de toneladas por ano.
Ajustando os cálculos, os pesquisadores descobriram que, no pior cenário possível, em que o planeta esquenta 5 graus Celsius nos próximos 80 anos, o gelo derretido poderia elevar o nível do mar em cerca de dois metros em todo o mundo.
Isso significa que grandes cidades costeiras como Nova York e Xangai iriam inundar, deslocando até 187 milhões de pessoas até 2100.

Pior cenário possível

Com aproximadamente 1,7 milhão de quilômetros quadrados de tamanho, a camada de gelo da Groelândia cobre uma área quase sete vezes maior que o estado de São Paulo.
Juntamente com a camada de gelo da Antártica, ela contém mais de 99% da água doce do mundo, de acordo com o Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo. A maior parte dessa água é congelada.
À medida que a atividade humana envia mais gases de efeito estufa para a atmosfera, os oceanos absorvem 93% do excesso de calor que os gases retêm. O ar e a água mais quentes estão levando os lençóis de gelo a derreter a taxas sem precedentes.
Em 2013, o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática da Organização das Nações Unidas previu que o nível do mar aumentaria em até 97 centímetros até 2100 se as emissões de carbono continuassem a aumentar.
As previsões do novo estudo são mais que o dobro da estimativa da ONU. Embora as chances do “pior cenário possível” acontecer sejam estimadas apenas em torno de 5%, os cientistas relatam que é “plausível” que os oceanos globais realmente aumentem dois metros até o ano 2100.

Tragédia

É importante estar ciente deste cenário sombrio. Níveis mais altos do mar podem resultar em uma perda de 1,8 milhão de quilômetros quadrados, uma área maior que a França, a Alemanha, a Espanha e o Reino Unido combinados.

Nesse caso, grandes cidades costeiras como Londres, Nova York e Xangai seriam ameaçadas por inundações extremas. Pequenas nações insulares do Pacífico, como Vanuatu, se tornariam inabitáveis ​​ou desapareceriam por completo. E muitas das terras perdidas seriam “regiões críticas de produção de alimentos”, lugares como o delta do rio Nilo, na África.
No total, até 2,5% da população mundial atual seria afetada, criando até 187 milhões de refugiados climáticos.
“Para colocar isso em perspectiva, a crise de refugiados na Síria resultou em cerca de um milhão de pessoas vindo para a Europa”, disse Jonathan Bamber, principal autor do novo estudo, da Universidade de Bristol (Reino Unido). “Isso é cerca de 200 vezes menos do que o número de pessoas que seriam deslocadas em um aumento de dois metros no nível do mar”.
Um artigo sobre o estudo foi publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences. [ScienceAlert]

Aquecimento Global - Mudanças climáticas antropogênicas - Prof Luiz Molion

Terrorismo climático - Palestra Luiz Carlos Molion - Parte 1




Terrorismo climático - Palestra Luiz Carlos Molion - Parte 2




Prof Luiz Molion - Canal Livre - TV Bandeirantes 

Aquecimento Global - Mudanças Climáticas - FAPESP

Aquecimento Global - Mudanças Climáticas

Aquecimento Global - A Grande Farsa do Aquecimento Global

Aquecimento Global - Seremos Historia ?

Aquecimento Global - Cowspirancy - o segredo da Sustentabilidade (2014)

Aquecimento Global - A Era da Estupidez

Aquecimento Global - A ÚLTIMA HORA

Aquecimento Global - Uma Verdade mais que Inconveniente

segunda-feira, 4 de março de 2019

Aquecimento Global - Facamp - Professor João Manuel Cardoso de Mello

O Professor da FACAMP João Manuel Cardoso de Mello faz uma reflexão a respeito do aquecimento global, de suas causas e das alternativas para enfrentar o problema.




8 filmes sobre mudanças climáticas que você precisa assistir


Assunto recorrente na sociedade atual, as mudanças climáticas estão relacionadas as mudanças do clima em nível global. Em outras épocas, o aquecimento acontecia por causas naturais, mas hoje se sabe que é produzido pelas atividades humanas, principalmente devido ao seu consumo exagerado e exploração excessiva de recursos naturais, com consequências danosas ao meio ambiente e de difícil reversão.

          Por essa razão, hoje, a consciência ambiental é incentivada em diversos âmbitos da sociedade. O cinema, por exemplo, já explorou o tema em diversos filmes de ficção e até mesmo em documentários sobre as mudanças climáticas, como forma de reflexão e incentivo a uma mudança de atitude das pessoas em relação ao consumo de energia.

          Vai ficar em casa no carnaval? Aproveite o feriadão e confira a seleção de 8 filmes relacionados as questões climáticas que preparamos, que levam a reflexão sobre o tema:

 

 Uma verdade inconveniente (2007)

Dirigido por Davis Guggenheim e apresentado pelo Ambientalista e ex vice-Presidente dos Estados Unidos Al Gore, o documentário retrata as possíveis consequências da hipótese do aquecimento global, mostrando os mitos e equívocos existentes em torno do tema, assim como as possíveis ações que se pode ser feito pelo o homem para amenizar e/ou evitar uma Catástrofe Climática. Assista o trailer. Assista no Youtube a partir de R$4,90.

 

 

A Última Hora (2007)

Documentário apresentado pelo ator Leonardo DiCaprio e lançado pouco depois do de Al Gore. Nele é explorado os problemas ambientais causados pela própria humanidade, como aquecimento global, desmatamento, enchentes, furacões e uma série de tragédias que assolam o planeta cotidianamente.

O filme mostra como a Terra chegou nesse ponto e de que forma o ecossistema tem sido destruído e, principalmente, o que é possível fazer para reverter este quadro. Entrevistas com mais de 50 renomados cientistas, pensadores e líderes, ajudam a esclarecer estas importantes questões e a indicar as alternativas ainda possíveis. Veja o trailer. Disponível no Youtube.

 

 A Era da Estupidez (2009)

Mistura de documentário, animação e drama, é ambientado em um hipotético mundo devastado em 2055. Um idoso e solitário sobrevivente questiona: "Por que não paramos a mudança climática quando tivemos essa chance?" O personagem assiste a arquivos de notícias sobre mudanças climáticas, desde o início do século 21 até 2054. Assista o trailer. Disponível noYoutube.

 

 

 

 Faça as contas (2013)

Este filme faz uma conta crítica sobre o uso desmedido dos combustíveis fósseis, como o do carvão, gás natural e do petróleo. Ele foi produzido pela 350.org, uma Organização Não Governamental que trabalha com questões relacionadas às mudanças climáticas do planeta. A grande sacada do filme é a “conta” climática realizada para responsabilizar cada estado dos Estados Unidos pelo aquecimento global. Em seus 42 minutos, além das críticas, o filme também busca conscientizar sobre o uso de outras fontes de energia sustentáveis. Veja o trailer. Disponível no Youtube.

 

Resultado de imagem para 5. Cowspiracy â?? o segredo da Sustentabilidade Cowspiracy – o segredo da Sustentabilidade (2014)

O filme, produzido pelo ator Leonardo Di Caprio, defende como a pecuária pode ser considerada uma das indústrias mais destrutivas do planeta. Nele é apresentado a responsabilidade desta indústria pela emissão de gases que causam o efeito estufa, que, segundo o filme, é maior do que a indústria de transportes e gera intensa destruição dos recursos naturais do solo. O documentário mostra a descoberta das verdades sobre a pecuária e o medo das organizações ambientais em falar sobre o assunto. Assista o trailer. (Disponível na Netflix).

 

 

 Captando o sol (2015)

O filme acompanha as histórias de trabalhadores americanos desempregados em busca de recolocação no mercado de energia solar, em Richmond, na Califórnia. Sua saga é entrelaçada com a de um ativista do Partido do Chá, assim como a de empresários chineses em busca de liderança mundial na direção de um futuro de energia limpa. Assista ao trailer. (Disponível na Netflix).

 

 

 

Seremos História? (2016)

Um problema de longas datas está se mostrando cada vez mais grave. Mudanças de temperatura, inundações, e outros fenômenos semelhantes têm se tornado cada vez mais comum e, o que tem sido feito na tentativa de amenizar essa situação? É na busca por respostas para essas questões que Leonardo DiCaprio abraça a missão de testemunhar as mudanças climáticas em diversos países, e de uma forma nunca vista antes. Veja o trailer. (Disponível na Netflix).

 

 

 Uma verdade mais inconveniente (2017)

Dez anos após "Uma Verdade Inconveniente" ter alertado sobre a necessidade da união entre países para tratar a crise iminente, envolvendo o aquecimento global, Al Gore retorna ao tema para mostrar não apenas as consequências práticas da crise climática, mas também os avanços obtidos na obtenção de energia através de fontes limpas. Assista ao trailer. Assista no Youtube a partir de R$ 17,90.

         

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Fonte: cenergel.com.br