Sabemos que a vegetação protege o solo da erosão e que quando o solo está nu, a erosão acontece de forma mais intensa. Na nossa horta além da erosão a erosão pode provocar a perda de nutrientes do solo empobrecendo o mesmo.
Para observar os processos erosivos e a sua prevenção construímos um experimento. A erosão hídrica é conhecida como a remoção de partículas do solo ou de fragmentos e partículas de rocha, pela ação combinada da gravidade com a água, gelo e organismos (plantas e animais).
Considerando a intervenção humana nos processos erosivos, pode-se classificar os mesmos em 2 grandes grupos:
Natural, Geológica ou
Normal: processo
natural de denudação e evolução da superfície dos terrenos, desenvolvendo-se de
forma lenta e contínua.
Acelerada
ou Antrópica:
processo induzido pela intervenção humana, altamente destrutivo,
desenvolvendo-se rapidamente.
Considerando as condições
climáticas, os processos erosivos também podem ser divididos em 3
diferentes grupos:
Erosão
Hídrica: processo
erosivo geralmente envolvendo o solo, deflagrado pela ação de chuvas,
compreendendo as seguintes etapas: impacto da chuva, provocando desagregação
das partículas; remoção e transporte pelo escoamento superficial; e deposição
do material formando depósitos de assoreamento.
Apresenta 2 tipos de processos:
Laminar (em lençol ou superficial): processo de remoção de uma delgada e
uniforme camada do solo superficial, provocada por fluxo hídrico não
concentrado."
Linear: decorrente da ação do escoamento hídrico superficial
concentrado, apresentando três tipos:"
Sulcos:
- Pequenas incisões na superfície (na forma de filetes muito rasos), perpendiculares às curvas de nível;
- Podem ser eliminados por operações normais de preparo de solo;
- Desenvolvem-se em áreas nas quais a erosão laminar é mais intensa.
Ravinas:
- Ocorrem quando a água do escoamento superficial escava o solo atingindo seus horizontes inferiores e, em seguida, a rocha;
- Apresentam profundidade maior que 0,5 metros, diferenciando-se dos sulcos por não serem obliteradas pelas operações normais de preparo do solo;
- Também ocorrem movimentos de massa devido ao abatimento de seus taludes;
- Possuem forma retilínea, alongada e estreita. Raramente se ramificam e não chegam a atingir o nível freático;
- Apresentam perfil transversal em "V" e geralmente ocorrem entre eixos de drenagens, muitas vezes associadas a estradas, trilhas de gado e carreadores.
Boçorocas:
- Formas mais complexas e destrutivas do quadro evolutivo da erosão linear;
- Devem-se à ação combinada das águas do escoamento superficial e subterrâneo, desenvolvendo processos como o "pipping" (erosão interna), liquefação de areias, escorregamentos, corridas de areia, etc;
- Em geral são ramificadas, de grande profundidade apresentando paredes irregulares e perfil transversal em "U";
- Quando se instalam ao longo dos cursos d'água, principalmente nas cabeceiras, são denominadas boçorocas de drenagem. Também podem se formar pelo aprofundamento de ravinas até o nível freático, sendo denominadas boçorocas de encosta;
- O inadequado uso do solo é considerado fator principal e decisivo no surgimento das boçorocas;
- São formas erosivas de difícil controle.
Experimento
Materiais:
3 - Galões de água
Madeira de descarte
2 carteiras velhas
parafusos
arame galvanizado
Procedimentos:
Cortar os galões para que se possa colocar solo dentro deles. Um galão terá solo nu, o outro terá vegetação morta e o outro terá vegetação viva. Se tiver a possibilidade de instalar torneiras, será mais fácil montar o experimento, mas se não tiver, basta furar a tampa de 3 garrafas pet de 2 litros e montar um suporte para que elas fiquem penduradas sobre os galões e possam simular a chuva. Cortar 3 garrafas pet para usar o fundo delas. Amarrar com barbante na boca dos galões.
Três velhos galões de água
Três velhos galões de água
Preparando a madeiras velhas para fixação dos galões nas velhas carteiras
Preparando a madeiras velhas para fixação dos galões nas velhas carteiras
Preparando a madeiras velhas para fixação dos galões nas velhas carteiras
Preparando a madeiras velhas para fixação dos galões nas velhas carteiras
Fixando a madeira nas velhas carteira
Cortando uma abertura lateral nos galões
Cortando uma abertura lateral nos galões
Cortando uma abertura lateral nos galões
Fixando os galões nas velhas carteiras
Colocando brita dentro dos galões para escoar a água
Colocando terra nos galões
Um galão terá solo nu, o outro terá vegetação morta e o outro terá vegetação viva.
Vegetação viva - capim
Galão com vegetação morta
Galão com solo nú
Galão com Vegetação viva
Experimento finalizado
Experimento finalizado
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