quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Experimento - erosão hídrica - 08.10.2019

Sabemos que a vegetação protege o solo da erosão e que quando o solo está nu, a erosão acontece de forma mais intensa. Na nossa horta além da erosão a erosão pode provocar a perda de nutrientes do solo empobrecendo o mesmo. 
Para observar os processos erosivos e a sua prevenção construímos um experimento. A erosão hídrica é conhecida como a remoção de partículas do solo ou de fragmentos e partículas de rocha, pela ação combinada da gravidade com a água, gelo e organismos (plantas e animais).

Considerando a intervenção humana nos processos erosivos, pode-se classificar os mesmos em 2 grandes grupos:
Natural, Geológica ou Normal: processo natural de denudação e evolução da superfície dos terrenos, desenvolvendo-se de forma lenta e contínua.
Acelerada ou Antrópica: processo induzido pela intervenção humana, altamente destrutivo, desenvolvendo-se rapidamente.

Considerando as condições climáticas, os processos erosivos também podem ser divididos em 3 diferentes grupos:
Erosão Hídrica: processo erosivo geralmente envolvendo o solo, deflagrado pela ação de chuvas, compreendendo as seguintes etapas: impacto da chuva, provocando desagregação das partículas; remoção e transporte pelo escoamento superficial; e deposição do material formando depósitos de assoreamento. 
Apresenta 2 tipos de processos:
Laminar (em lençol ou superficial): processo de remoção de uma delgada e uniforme camada do solo superficial, provocada por fluxo hídrico não concentrado."
Linear: decorrente da ação do escoamento hídrico superficial concentrado, apresentando três tipos:"
Sulcos:
  • Pequenas incisões na superfície (na forma de filetes muito rasos), perpendiculares às curvas de nível;
  • Podem ser eliminados por operações normais de preparo de solo;
  •  Desenvolvem-se em áreas nas quais a erosão laminar é mais intensa.
Ravinas:
  • Ocorrem quando a água do escoamento superficial escava o solo atingindo seus horizontes inferiores e, em seguida, a rocha;
  • Apresentam profundidade maior que 0,5 metros, diferenciando-se dos sulcos por não serem obliteradas pelas operações normais de preparo do solo;
  • Também ocorrem movimentos de massa devido ao abatimento de seus taludes;
  • Possuem forma retilínea, alongada e estreita. Raramente se ramificam e não chegam a atingir o nível freático;
  • Apresentam perfil transversal em "V" e geralmente ocorrem entre eixos de drenagens, muitas vezes associadas a estradas, trilhas de gado e carreadores.
Boçorocas:
  • Formas mais complexas e destrutivas do quadro evolutivo da erosão linear;
  • Devem-se à ação combinada das águas do escoamento superficial e subterrâneo, desenvolvendo processos como o "pipping" (erosão interna), liquefação de areias, escorregamentos, corridas de areia, etc;
  • Em geral são ramificadas, de grande profundidade apresentando paredes irregulares e perfil transversal em "U";
  • Quando se instalam ao longo dos cursos d'água, principalmente nas cabeceiras, são denominadas boçorocas de drenagem. Também podem se formar pelo aprofundamento de ravinas até o nível freático, sendo denominadas boçorocas de encosta;
  • O inadequado uso do solo é considerado fator principal e decisivo no surgimento das boçorocas;
  • São formas erosivas de difícil controle.
 Experimento

Materiais:
3 - Galões de água
Madeira de descarte
 2 carteiras velhas
parafusos
arame galvanizado

Procedimentos:

Cortar os galões para que se possa colocar solo dentro deles. Um galão terá solo nu, o outro terá vegetação morta e o outro terá vegetação viva. Se tiver a possibilidade de instalar torneiras, será mais fácil montar o experimento, mas se não tiver, basta furar a tampa de 3 garrafas pet de 2 litros e montar um suporte para que elas fiquem penduradas sobre os galões e possam simular a chuva. Cortar 3 garrafas pet para usar o fundo delas. Amarrar com barbante na boca dos galões.



 Três velhos galões de água 

 Três velhos galões de água 

Preparando a madeiras velhas para fixação dos galões nas velhas carteiras 

 Preparando a madeiras velhas para fixação dos galões nas velhas carteiras 

 Preparando a madeiras velhas para fixação dos galões nas velhas carteiras 

 Preparando a madeiras velhas para fixação dos galões nas velhas carteiras 

 Fixando a madeira nas velhas carteira 

 Cortando uma abertura lateral nos galões 

 Cortando uma abertura lateral nos galões 

 Cortando uma abertura lateral nos galões 

 Fixando os galões nas velhas carteiras 

 Colocando brita dentro dos galões para escoar a água 

 Colocando terra nos galões 

 Um galão terá solo nu, o outro terá vegetação morta e o outro terá vegetação viva.

 Vegetação viva - capim 

 Galão com vegetação morta

Galão com solo nú 

 Galão com Vegetação viva

 Experimento finalizado 

 Experimento finalizado 

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