Projeto Educação em Direitos Humanos - EMEF Constelação do Índio (2023): Adubação e colheita do Chuchu

sábado, 4 de maio de 2019

Adubação e colheita do Chuchu - 30.04.2019

O chuchu é uma fruta muito nutritiva, possui vitamina C e as do complexo B, minerais como potássio, magnésio, cálcio, fósforo, zinco, ácido fólico e outros. Tem ainda antioxidantes como flavonoides, polifenóis, apigenina e luteolína. Graças ao seu alto teor de fibras é um ótimo aliado de uma dieta de emagrecimento, já que aumenta a saciedade, favorece o bom trânsito intestinal, elimina as toxinas e tem pouquíssimas calorias. As fibras também ajudam a diminuir o colesterol ruim e aumentar o bom. O alto percentual de água e potássio e o baixo de sódio fazem do chuchu um alimento diurético que ajuda a fazer o equilíbrio hídrico e manter os níveis controlados da pressão arterial, indicado para quem sofre com pressão alta. Tem baixo índice glicêmico que, associado ao alto teor de fibras, faz dele um bom alimento para diabéticos.

Os antioxidantes presentes no alimento combatem os radicais livres, prevenindo doenças relacionadas com o processo oxidativo do corpo, como as cardiovasculares, de ossos, de visão, cerebrais, envelhecimento precoce, etc. Melhora ainda o sistema imunológico e contribui para a beleza da pele, cabelo e unhas. O chuchu deve ser descascado debaixo de água corrente, pois libera um líquido que gruda nas mãos, após lavado deve-se retirar a semente antes de consumir.

Seu nome científico é Sechium edule, é considerado uma hortaliça - fruto, ou seja, um vegetal da categoria dos frutos, conhecido pelos nomes comuns de chuchu, machucho, caiota e pimpinela. Existe em abundância na ilha da Madeira, principalmente junto aos cursos de água. Cresce melhor em clima quente e úmido, sendo que a temperatura ideal para o cultivo é de 18°C a 27°C. A temperatura mínima para o plantio deve ser de 13°C, pois o chuchuzeiro não suporta baixas temperaturas. A melhor época para iniciar um cultivo fica no verão para a região Sul e Sudeste e para a estação das chuvas nas demais regiões. Seus frutos apresentam uma boa variedade de tamanhos, formas e cores. Os cultivares mais comuns têm a forma de uma pêra, com 10 a 20 cm de comprimento e cor verde clara.

A muda do chuchu é o próprio fruto maduro. Após estar maduro ele cai do pé e inicia a formação do umbigo esbranquiçado por onde sai o broto e as raízes. Toda energia, nutrientes e água para o desenvolvimento vegetativo e radicular do broto está no próprio fruto,

A muda de chuchu (fruto com broto) deve ser plantado de cabeça para baixo, ou seja, a parte de baixo do broto (crescimento das raízes) deve ser coberta com a terra (plantio no lugar definitivo) ou substrato (vaso ou sacola plástica) para o perfeito enraizamento. Dessa forma, as raízes irão crescer e arpofundar no solo e o broto poderá se desenvolver livremente. Após o desenvolvimento da rama do chuchuzeiro, deve-se iniciar a irrigação e adubações foliares.

O chuchuzeiro, é uma planta que possui gavinhas em suas ramas. Estas gavinhas são responsáveis pela fixação da rama no tutor (árvores, grade, fios) permitindo uma maior sustentação do peso dos frutos. O tamanho da parreira é difícil de precisar, pois se ramifica muito, mas deve ficar em torno de 6,0 metros de ramo principal. Comercialmente tem uma duração de produção de 3 anos, mas em cultivo caseiro poderá durar muito mais.

Para uma boa produção é necessário contar com fósforo em abundância, o que favorece o desenvolvimento das raízes. Também é preciso duas fontes de potássio. Adubações de cobertura podem ser aplicadas mensalmente, sobretudo quando se inicia o crescimento da haste principal e o florescimento. No caso de manter a cultura no terreno por mais de um ano, aplica-se uma cobertura de nitrogênio e potássio antes da nova brotação, a qual ocorre no início da primavera.

A adubação é feita com adubos orgânicos retirado do minhocário, esterco de gado e com adubo químico (100 gramas de adubo NPK formulação 4-14-8 por pés).

Nosso chuchuzeiro foi adaptado em um espaço ocioso da escola. Como a colheita é de difícil acesso os alunos não realizam a colheita, só acompanham o processo.